O que é?
O sarcoma epiteloide é um tumor raro. Ele pode atingir o corpo todo, ocorrendo em dois subtipos principais: distal e proximal.
A localização primária mais frequente costuma ser nas extremidades dos membros superiores (mãos e antebraços). Aliás, trata-se do segundo sarcoma de partes moles mais comuns na mão e o sexto mais incidente nas extremidades superiores.
Outros locais acometidos são as extremidades inferiores (pernas e pés). Além disso, pode aparecer no tronco, períneo (tecido entre o ânus e a vagina),entre outras áreas.
O que é?
O sarcoma epitelioide é um dos mais de 50 subtipos de sarcomas de partes moles. Esses podem aparecer nos músculos e nervos, assim como nas gorduras, vasos sanguíneos, entre outras estruturas mais profundas.
O sarcoma epitelioide tem altas taxas de recidiva local e regional (após tratamento),bem como de metástases à distância. As principais vias de disseminação são os linfonodos (gânglios linfáticos presentes no corpo todo) e o sangue (mais comumente indo para pulmões). A metástase pulmonar, vale destacar, é a primeira causa de óbito em portadores desse tipo de câncer.
Saiba mais sobre os sarcomas.
Como identificar e diagnosticar?
O sarcoma epitelioide pode ocorrer em qualquer idade, mas acomete, principalmente, adultos jovens, com média de 30 anos. É mais comum em homens. Em seus estágios iniciais, ele não provoca sintomas e, nos exames de imagem (como ressonâncias magnéticas),têm aparência benigna.
A maior parte dos tumores se apresentam como nódulos (massas palpáveis firmes ou mesmo duras) brancos. Isso vale tanto para as lesões superficiais (na derme) como naquelas presentes nos tecidos moles profundos.
Em estágios avançados, os tumores na pele formam úlceras semelhantes a feridas de difícil cicatrização ou adquirem a forma de verrugas. Dor e sensibilidade ocorrem em cerca de 20% dos casos. Nas mãos, podem provocar contratura, dormência ou fraqueza muscular.
Como diagnosticar o Sarcoma epiteloide?
O sarcoma epitelioide é difícil de diagnosticar. Histologicamente, podem ser confundidos com diversas condições, tanto malignas como benignas.
O diagnóstico é feito por biópsia e, por vezes, testes genômicos. A avaliação microscópica, as células do sarcoma epitelioide, geralmente, caracterizam-se por degeneração central e necrose.
Diferente do que ocorre na maioria dos sarcomas de partes moles, no sarcoma epitelioide as taxas de metástase linfonodal são altas (em torno de 30%). Assim, o mapeamento linfático com biópsia do linfonodo sentinela também é um exame que pode ser realizado. Ele serve para selecionar os pacientes que deverão fazer o tratamento adjuvante (radioterapia),para prevenir, justamente, a ocorrência de metástase linfonodal.
Tipos de tratamento?
Como tratar o Sarcoma epiteloide?
O tratamento cirúrgico, com ressecção ampla, tende a ser a primeira opção terapêutica. Por vezes, a cirurgia radical (com amputação do membro acometido) é necessária.
Como explicado, o sarcoma epitelioide tem elevada taxa de recidiva local. Por isso, a radioterapia com caráter preventivo costuma ser feita logo após a cirurgia — principalmente, em tumores maiores que 5 cm e com margens comprometidas. Em alguns casos, ela é indicada antes da cirurgia, para tentar diminuir o tamanho do tumor.
A quimioterapia também pode ser uma opção. Geralmente, é usada quando o câncer se espalhou.
Uma vez que esse tipo de tumor tem muita chance de recorrer ou de metástases, um seguimento rigoroso, a longo prazo, é essencial. O objetivo é avaliar, periodicamente, possíveis recidivas (local ou regional) ou metástases à distância, para evitar maiores complicações.
Para caso em que ocorreu a metástase, o tratamento pode ser realizado com quimioterapia ou terapia alvo. Vale destacar que, nos Estados Unidos, há um remédio de terapia-alvo aprovado especificamente para o sarcoma epitelióide, chamado Tazemetostate.
Esperamos que o conteúdo tenha ajudado a desvendar alguns aspectos relacionados ao sarcoma epitelioide. No entanto, as informações aqui presentes não substituem uma consulta com um especialista em sarcomas.
Por isso, caso apresente um ou mais sintomas, procure um oncologista e faça uma avaliação individual. Dessa maneira, é possível obter um diagnóstico correto e, se preciso, dar início ao tratamento o quanto antes.
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