Conheça os tipos e tratamentos para câncer de fígado
Os tratamentos para câncer de fígado variam conforme o tipo de tumor, estadiamento da doença e as condições clínicas do paciente. Vale destacar que, como toda neoplasia gastrointestinal, se diagnosticada precocemente e adequadamente tratada, as chances de cura aumentam consideravelmente.
Neste artigo, mostramos as terapêuticas mais realizadas em pacientes com tumores hepáticos. Veja, também, onde realizá-los em São Paulo, SP. Boa leitura!
Quais são os principais tipos de câncer hepático?
O câncer de fígado primário se desenvolve devido a mudanças nas células do próprio órgão (hepatócitos) ou nas células dos ductos biliares. Essas mutações podem dar origem a três tipos de tumores principais, os quais estão apresentados a seguir.
Carcinoma hepatocelular
O carcinoma hepatocelular (ou hepatocarcinoma) é o câncer de fígado mais comum. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca),cerca de 80% dos casos da doença são provocados por esse tumor. Sua principal causa é a cirrose hepática, desencadeada pelo consumo de álcool, pela esteatohepatite não alcoólica, ou pela hepatite viral crônica (B ou C).
Colangiocarcinoma
O colangiocarcinoma (ou câncer de via biliar) se desenvolve nos ductos biliares, as estruturas caniculares responsáveis pelo transporte da bile do fígado para o intestino. Seu desenvolvimento está relacionado à presença de doenças do fígado ou dos ductos biliares, assim como a determinadas inflamações intestinais (como a doença de Chron e a colite ulcerosa).
Angiossarcoma hepático
O angiossarcoma hepático é um sarcoma de partes moles (um tumor maligno raro, formado nas células do tecido conjuntivo) que se desenvolve nos vasos sanguíneos do fígado. Sua origem pode ter relação com o contato com substâncias químicas (como cloreto de vinil, arsenicais inorgânicos e dióxido de tório) com potencial carcinogênico.
Como é o estadiamento da doença?
O sistema de estadiamento permite determinar o estágio de desenvolvimento da doença no organismo. Para determiná-lo, o especialista considera as informações obtidas na anamnese e nos exames (laboratoriais, imagéticos e biópsia). A partir desses dados, observa:
- o tamanho do tumor primário (representado pela letra “T”);
- se está disseminado para os linfonodos próximos (representado pela letra “N”);
- se há metástases à distância (representado pela letra “M”),as quais ocorrem, principalmente, nos pulmões, ossos, e no próprio fígado.
Ao chamado sistema TNM, somam-se os números I, II, III ou IV, no qual o último significa que a doença está mais avançada.
Definir o estadiamento dessa maneira é importante para prever o prognóstico do paciente. Porém, para escolher os melhores tratamentos para câncer de fígado, o estágio pode ser baseado no seu potencial de ressecabilidade. Dessa forma, o tumor hepático pode ser classificado em:
- potencialmente ressecável ou candidato a transplante, quando pode ser totalmente retirado ou tratado com transplante, se o paciente apresentar condições clínicas que o torne apto aos procedimentos — o que costuma ocorrer com tumores nos estádios I e II do sistema TNM;
- irressecável, quando não pode ser removido, por estar em todo o órgão ou próximo às suas principais veias, artérias e ductos biliares;
- avançado (ou metastático), quando as células cancerígenas se disseminaram para os linfonodos e/ou para outros órgãos e estruturas — o que ocorre em tumores nos estádios IVA e IVB do sistema TNJ.
Quais são os tratamentos para câncer de fígado?
Os tratamentos para câncer de fígado variam conforme o tipo de tumor, seu estadiamento e as condições clínicas do paciente. Assim, as principais possibilidades terapêuticas para os carcinomas hepatocelulares em estágios iniciais são:
- cirurgia para ressecção completa do tumor (chamada hepatectomia);
- transplante de fígado, indicado quando a função do órgão está comprometida;
- ablação por radiofrequência, alcoolização ou quimioembolização.
Já para os carcinomas hepatocelulares avançados, indicam-se os tratamentos sistêmicos (uso de medicação). É o caso da quimioterapia, da imunoterapia e da terapia antiangiogênica.
No caso do colangiocarcinoma, a terapêutica de primeira escolha é a cirurgia para remoção total do tumor. Se o tumor estiver avançado, indica-se a quimioterapia com imunoterapia.
Por fim, o angiossarcoma também costuma ser tratado com cirurgia para extração do tumor. Se necessário, pode-se realizar tratamentos complementares, como a quimioterapia e a radioterapia.
Caso queira saber mais a respeito, converse com um especialista na área. Dr. Roberto Pestana, oncologista clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, localizado na capital paulista, tem ampla experiência na realização de diagnósticos e tratamentos para câncer de fígado.
Se preciso, não perca tempo e agende uma consulta. Você pode realizá-la pessoalmente ou, se preferir, de maneira remota (por telemedicina)!
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