Tumor neuroendócrino: saiba como é feito o diagnóstico

Tumor neuroendócrino: saiba como é feito o diagnóstico

tumor neuroendócrino (TNE) pode surgir em diversas partes do corpo, ocorrendo, mais frequentemente, no trato gastrointestinal. Na maioria das vezes, trata-se de um tumor maligno, que pode permanecer assintomático durante anos. Por isso, é imprescindível contar com um especialista em tumores gastrointestinais nesse processo.

Neste artigo, explicamos o que é o TNE, bem como são realizados seu diagnóstico e tratamento. Se o assunto é do seu interesse, continue a leitura!

O que é um tumor neuroendócrino?

O TNE se desenvolve quando as células neuroendócrinas começam a crescdr descontroladamente. Essas são responsáveis pela produção hormonal e estão presentes em todo o organismo, ajudando a controlar uma série de funções.

Aliás, o TNE é classificado em funcional ou não funcional. No primeiro caso, significa que produz hormônios em excesso. No segundo, não produz hormônios ou os produz em pequenas quantidades, não provocando sintomas perceptíveis.

Além disso, o TNE também é classificado como indolente ou agressivo. O primeiro tem crescimento lento, com baixo risco de metástase; o segundo, por sua vez, avança rapidamente e tem células pouco diferenciadas.

Quais são os fatores de risco para sua ocorrência?

Alguns fatores aumentam as chances de desenvolver um tumor neuroendócrino, embora não o provoquem diretamente. É o caso, principalmente, da síndrome hereditária nomeada como neoplasia endócrina múltipla tipo 1 (MEN1). Outras condições possivelmente associadas à sua ocorrência são:

  • neoplasia endócrina múltiplas tipo 2 (MEN2);
  • síndrome de von Hippel-Lindau;
  • neurofibromatose tipo 1;
  • complexo de esclerose tuberosa.

Quais são os sinais e sintomas provocados pelo TNE?

Os sinais e sintomas provocados pelo tumor neuroendócrino variam conforme seu tipo, estágio e localização. De maneira geral, os TNE funcionais apresentam sintomas decorrentes do excesso de secreção hormonal, enquanto os não funcionais manifestam sintomas provocados pelo crescimento do próprio tumor.

Mas, como mencionado, esses tumores costumam passar anos assintomáticos. Já em estágios avançados, podem provocar sinais e sintomas inespecíficos, tais como:

  • vermelhidão no rosto ou no pescoço;
  • diarreia;
  • falta de ar;
  • taquicardia ou palpitações;
  • pressão alta;
  • fadiga ou fraqueza;
  • dor abdominal ou cólicas;
  • sensação de saciedade precoce;
  • perda ou ganho de peso inexplicável;
  • tosse com chiado;
  • inchaço nos pés e tornozelos;
  • alterações na pele (afinamento, surgimento de manchas ou lesões);
  • níveis alterados de glicose no sangue.

Como se dá o diagnóstico do tumor neuroendócrino?

O diagnóstico do tumor neuroendócrino se baseia no exame físico e em exames laboratoriais (sangue e urina), de imagem (como tomografia computadorizada ou ressonância magnética), testes moleculares e/ou biópsia. Se confirmada a hipótese, o TNE pode ser classificado como:

  • localizado (restrito a uma área específica);
  • regional (disseminado para os linfonodos regionais e/ou tecidos próximos);
  • metastático (disseminado por todo o corpo).

O diagnóstico correto pode acabar sendo feito tardiamente, quando o quadro já se encontra muito avançado. Por isso, é muito importante contar com um especialista em tumores gastrointestinais no processo de investigação e tratamento da doença.

Quais são os possíveis tratamentos?

tratamento do tumor neuroendócrino é definido para cada paciente individualmente. As indicações terapêuticas são diversas e variam conforme seu o tipo, local de origem, se é ou não funcional, o estágio e o grau de malignidade.

Para eleger o melhor tratamento, considera-se, ainda, seu estado de saúde geral, os possíveis efeitos colaterais e suas preferências. Assim, as opções mais frequentes são:

  • vigilância ativa, por meio de exames regulares (para TNE de baixo grau);
  • remoção cirúrgica do tumor primário (geralmente, para TNE localizados);
  • hormonioterapia (à base de somatostatina, um hormônio que atua no controle dos demais hormônios);
  • terapia-alvo, a qual identifica e ataca, especificamente, as células cancerígenas;
  • quimioterapia (para TNE disseminados ou quando a terapia-alvo ou a hormonioterapia não responde);
  • imunoterapia, a qual estimula o sistema imunológico a destruir as células cancerígenas;
  • radioterapia;

Para concluir, em caso de suspeita de tumor neuroendócrino, procure ajuda médica o mais rápido possível. Pacientes que residem ou têm acesso à capital paulista podem contar com o Dr. Roberto Pestana, oncologista clínico especialista em tumores gastrointestinais.

Se ainda existirem dúvidas a respeito, entre em contato. E caso deseje agendar uma consulta com o Dr. Roberto, acesse nosso site ou envie uma mensagem pelo WhatsApp!

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Publicado por: - Oncologista - CRM 170.446 | RQE 97248
O Dr. Roberto Pestana (CRM 170.446 | RQE 97248) é oncologista clínica do centro de oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein. Além disso, ele é médico do ambulatório de sarcomas do Hospital Municipal Vila Santa Catarina.