Nódulo de gordura: quando se preocupar?
Para a maioria das pessoas, encontrar um nódulo de gordura, em um primeiro momento, é preocupante. Porém, esse tipo de ocorrência não costuma provocar problemas. Mas, como apenas médicos podem dizer se uma lesão benigna ou maligna, a orientação é uma só: procure um especialista para investigá-la.
Neste artigo, explicamos os principais pontos a respeito desse tipo de ocorrência. Para saber mais, continue a leitura!
O que é um nódulo de gordura?
Os nódulos em geral são definidos como lesões sólidas, maleáveis, com formas bem delimitadas e, geralmente, com mais de um centímetro de diâmetro. Suas causas estão relacionadas a diversos fatores, fazendo com que possam ser benignos ou malignos.
O nódulo de gordura, especificamente, é benigno na maior parte dos casos. Como exemplo, pode-se citar o lipoma subcutâneo, uma massa de gordura com consistência firme, que se forma entre a pele e o músculo e pode ser redonda ou oval. Trata-se de um tumor inofensivo, que se move facilmente quando manipulado e que apresenta crescimento lento. Ele não provoca dor nem qualquer comprometimento funcional.
Entretanto, nódulos de gordura também podem representar tumores de agressividade intermediária – como o tumor lipomatoso atípico -, ou tumores malignos – como o lipossarcoma.
Em quais partes do corpo costuma aparecer?
O nódulo de gordura se desenvolve no tecido conjuntivo de estruturas internas e sob a pele. Dessa forma, é mais provável encontrá-lo em partes como:
- pescoço;
- ombros;
- axilas;
- costas;
- abdômen;
- coxas;
- antebraços;
- entre outros locais, incluindo vísceras e cavidades.
Como esse tipo de formação é detectada?
Muitas vezes, o nódulo de gordura é detectado por meio da palpação, feita ao acaso, pelo próprio paciente, ou pelo médico, em meio à realização de exames de rotina.
Já quando presente em estruturas mais internas, a identificação é feita por meio de exames de imagem, como a tomografia computadorizada.
Quando é preciso removê-lo?
Apenas uma avaliação médica especializada pode indicar se um nódulo específico precisa ser removido. No geral, quando o nódulo de gordura não provoca incômodos clínicos nem estéticos, e não apresenta crescimento, não é necessário removê-lo na maior parte dos casos. Nesses casos, no entanto, recomenda-se acompanhá-lo periodicamente, para se certificar que nenhuma estrutura próxima esteja sendo afetada.
Já quando a protuberância cresce a ponto de causar sintomas, por pressionar terminações nervosas, por exemplo, recomenda-se a sua remoção. Para isso, recorre-se a um procedimento cirúrgico simples, geralmente, realizado em consultório médico, sob anestesia local.
Como saber se o nódulo é benigno ou maligno?
As características deste tipo de achado (como consistência firme, presença de bordas regulares e maleabilidade) são fortes indícios de benignidade. Ademais, há características dos exames de imagem que podem indicar benignidade ou malignidade. Porém, o especialista pode investigá-lo de maneira mais ampla.
Quando se preocupar e procurar um especialista?
Se encontrar qualquer nódulo preocupante, procure um especialista.
Quando a formação apresenta contorno irregular, crescimento acelerado, ou sintomas, pode se tratar de um tumor maligno. Como existe a suspeita de câncer, deve-se procurar um oncologista para investigá-lo e, se necessário, iniciar o tratamento o mais rápido possível. O lipossarcoma, por exemplo, é um tumor maligno que se desenvolve no tecido gorduroso.
Se confirmada a malignidade, a definição da abordagem terapêutica varia conforme o tipo de tumor, tamanho e localização. Considera-se, também, a idade, as condições de saúde gerais do paciente, assim como suas preferências.
Em geral, o tratamento é feito por meio de cirurgia, para remoção do tumor, por vezes, combinada a outras técnicas, como radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo e/ou imunoterapia. Vale reforçar que as chances de cura aumentam quanto mais cedo a neoplasia for diagnosticada e tratada.
Felizmente, na maioria das vezes, o que se apresenta é apenas um nódulo de gordura benigno. Mas qualquer alteração no organismo precisa ser investigada por um médico. Essa é a melhor forma de prevenir complicações e cuidar da sua saúde!
Para mais informações, agende uma consulta (presencial ou por telemedicina) com o Dr. Roberto Pestana, oncologista clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. Basta preencher o formulário no site, ligar para a central (11 2151-0240) ou enviar uma mensagem pelo WhatsApp. Estamos à inteira disposição!
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